Enaltecem os olhos a cada cidade,
Do nómada que pertence à trivialidade
Do sudoeste do vento de levante
Sempre forte mas nunca constante.
Compõe a música das mil telhas
Que caem quebradas como as velhas,
Por se sentar nos telhados da poesia
Da sua alma nómada sem guia.
Não procura nada e encontra tudo.
É cantor por ser poeta mudo.
(...)