À medida que cumpro com as minhas responsabilidades noturnas,
E me afogo um pouco mais nas preocupações das minhas ficções,
Encontro novas alegações à premissa que dita civicamente
Que não há caminho que não termine na inevitável destruição.
Mas, ainda assim, eu retiro toda a sátira do meu corpo,
Num longo e abonado banho religioso antes da hora do sono.
Para que não seja esta ironia quem me destrói no fim,
Mas sim todas as causas da sua fértil subsistência.
Na verdade, é o vento quem me sussurra essa verdade ao ouvido,
E nada há mais irónico que a natureza de tudo e todas as coisas.
Talvez, no fim, seja essa a sátira que nos demolirá,
Talvez seja a Natureza dessa estrada inelutável que leva à destruição.